quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Cidades Inteligentes

Então: De que é feita uma cidade?
De infraestrutura, operações e pessoas. Uma cidade inteligente interconecta estes pilares e tem o progresso como objetivo.

No nosso mundo de 7 bilhões de pessoas, uma a cada duas vive nas cidade, e nos próximos 35 anos este número será de duas a cada três. O processo de urbanização evidentemente afeta a infraestrutura das cidades que, muitas vezes, são pensadas para atender um número de habitantes muito menor.

Ao mesmo tempo, a população exige cada vez mais do lugar onde vivem. Deseja mais qualidade de vida, transporte eficiente e sustentável e sistemas de energia que deem conta de robustos sistemas econômicos; quer também se engajar nos discursos públicos, contar com líderes inspiradores e sentir orgulho das cidades em que vivem.

Hoje em dia, as cidades competem globalmente para atrair tanto a população – principalmente jovens qualificados – como investimentos e empresas. Uma cidade atrativa precisa oferecer serviços básicos que deem conta do crescimento constante de oportunidades, além de conseguir se diferenciar competitivamente por meio de uma economia forte e sustentável.

O desafio é grande, mas, felizmente, hoje os governantes podem contar com ferramentas capazes de coletar e analisar dados para monitorar, medir e gerenciar este complexo tripé (pessoas, operações e infraestrutura). Eles podem entender, por exemplo, como o sistema de transporte, a água e a energia interagem para conseguir aperfeiçoar suas operações de forma individual e coletiva.

Singapura, Estocolmo e Califórnia utilizam o software da IBM que coleta e analisa dados sobre o tráfego para prever uma hora antes onde o engarrafamento irá acontecer.

Em Londres, um muro de iPads localizado no Mayor of London's Office apresenta um fluxo constante de dados sobre o clima, o metrô, os níveis de irradiação, e até uma medida específica, calculada pelo aplicativo Mappiness da London School of Economics, que mostra quão feliz a cidade é. Há também um feed de Twitter que apresenta os trending topics de Londres.

Cidades inteligentes não esperam a economia melhorar para começar a agir. Elas focam na competitividade, em maximizar seus recursos e estabelecer planejadamente as bases para as transformações futuras.
  

A gente ainda precisa falar sobre a contribuição da população para solucionar os problemas da cidade. Mas este será tema para um outro post.  

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