terça-feira, 26 de novembro de 2013

Gerenciamento de projetos focados em descobertas

Para abordar a transformação digital com foco no cliente, aposente as estruturas tradicionais de gerenciamento de projetos. Entregar no prazo e dentro do orçamento ainda é importante, mas esqueça aquela ideia de “risco mínimo”. Para desenvolver projetos de transformação digital efetivos, é preciso assumir mais riscos  e trabalhar de forma interativa, com resultados desconhecidos, usando princípios ágeis. A Gartner chama essa nova forma de gerenciamento de Projeto Orientado para Descobertas. O grande lance é construir hipóteses, conduzir experimentos e, sobretudo, APRENDER!


Compilamos algumas recomendações interessantes da Gartner, Forrester e PWC que ajudam muito o alcance do sucesso neste tipo de projeto:


Mantenha o staff  do projeto pequeno: o ideal são entre seis e oito executivos. Incorpore analistas interdisciplinares, de preferência com know-how em marketing, comunicação, finanças e vendas. Grandes equipes não são aconselhadas para trabalhos rápidos e agilidade é FUNDAMENTAL, principalmente no ramo de tecnologia. Muitas decisões precisarão ser tomadas em tempo real.


Entenda os clientes como usuários: organizações B2B, particularmente, costumam conhecer os seus compradores, mas sabem pouco sobre quem realmente usa seus produtos. Entender bem esse público é fundamental para manter o relacionamento e engajá-los com a marca.


Análise de comportamento: esteja atento e aberto para entender como seus stakeholders percebem os problemas, utilizam as informações e analisam dados online. O mais importante: conecte-se com eles.


Descentralize com transparência e colaboração: para ganhar agilidade e velocidade, confira mais autonomia e poder para a sua equipe. Fluidez e corresponsabilidade são os segredos.

Não tenha medo das rupturas: mudanças radicais nas tecnologias levam a mudanças radicais nos negócios. Portanto, esteja pronto para mudar, desaprender e aprender tudo de novo. Esteja atento às novas oportunidades para ganhar vantagem competitiva e se aproximar dos seus stakeholders. “To digitally disrupt yourself, you must disrupt your process and your product” James L. McQuivey, Ph.D. Vice presidente e Analista Principal de pesquisas para CMOs da Forrester. Sobre Digital Disruption recomendamos: 
http://solutions.forrester.com/disruption-ban?intcmp=mkt:ban:spot:Oct15_DD

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

The future of the planet depends on how we build cities


Michael R. Bloomberg, Mayor of the City of New York, Jim Yong Kim, President of the World Bank Group, and
Judith Rodin, President of the Rockefeller Foundation discussing urban development and public policy. It worth watching!



The future of the planet depends on how we build cities." via

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Um empurrãozinho na criatividade.

Todos nós somos criativos. Lembra das suas brincadeiras de criança? Dos seus desenhos? Das perguntas para seus pais?
No entanto, com o passar dos anos, a socialização e educação formal praticada na maioria das escolas acabam nos levando a reprender muitos desses impulsos criativos infantis. Aprendemos a ser mais maduros, mais prudentes, mais cautelosos, mais atentos aos julgamentos alheios.
Hoje em dia, criatividade é essencial para se ter sucesso em muitas áreas e organizações. Pesquisa recente da IBM com CEOs de todo o mundo revelou que este é o traço mais procurado para os líderes de hoje - mais do que o rigor, a disciplina de gestão, a integridade ou até mesmo a visão.
Em Stanford University’s “d.school”, escola criada pelo fundador da IDEO, David Kelley, os alunos aprendem a desenvolver a sua criatividade. Segundo seus professores, eles não aprendem a ser criativos, eles redescobrem a creative confidence - nossa capacidade natural de chegar a novas ideias e a coragem de implementá-las. Para isso, é usada uma abordagem que ajuda as pessoas a superarem os medos que bloqueiam a criatividade - medo do desconhecido, de ser julgado, de dar o primeiro passo e de perder o controle.
Para ser criativo nos negócios, segundo Tom Kelley, CEO da IDEO, é necessário sair de trás da sua mesa e se jogar nesse mundo caótico (tudo bem, as palavras dele não foram exatamente essas, mas a minha interpretação é essa). É lá que você terá os melhores insights. Aventurando-se para buscar aprendizado, fugindo do óbvio e do rotineiro. Não espere que as melhores ideias surjam só dos seus clientes, do seu chefe, dos seus colegas e dos seus concorrentes. Olhe para fora. Saia da zona de conforto. Não tenha medo do desconhecido.
Criatividade é algo que você pratica, e não apenas um talento que nasce com você.
Outro empurrãozinho é usar a metodologia Design Thinking na sua prática de trabalho. Mas quero falar mais disso em outros posts.

Para finalizar, vídeo do David Keller no TED 2012 – “Como construir sua confiança criativa”: